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04/05/2025

Caramba! Os 40 anos chegaram

e, pra ser bem sincera, eu ainda tô tentando entender o que isso quer dizer.

Fiz aniversário no dia 1º de maio — e, dessa vez, não teve como escapar: entrei oficialmente na casa dos 40.

Será que já estou na crise dos 40?! Redescoberta? Uma mistura das duas coisas?!

O fato é: nos últimos tempos, senti uma necessidade forte de me reconectar com partes antigas de mim (a terapia tem me ajudado nesse processo) — especialmente com aquela adolescente que amava música, vivia com o fone no ouvido e sonhava em ir a shows como se fosse o ponto alto da vida.

E não é que dois artistas que eu ouvia demais naquela época anunciaram shows em cidades próximas de onde eu moro?

Meu marido não estava muito animado pra ir, mas — como sempre — ele vai e volta outra pessoa, kkkkkk. Então a gente foi.

Tem até uma situação engraçada sobre a compra dos ingressos, que vale contar em outro momento… às vezes eu mesma me surpreendo! kkkk Mas, seguindo...

Naquela época, bastava o ingresso, um all star surrado e disposição. Hoje? Teve planejamento, conversa, ajeita daqui e dali, vê com quem as crianças ficam… mas conseguimos ir depois do expediente e no fim de semana. Só isso já foi uma vitória!

O último show foi no sábado. A ideia era colocar as crianças pra dormirem à tarde e aproveitar pra estudar.

Mas o corpo pediu arrego, e eu acabei dormindo junto com elas — e os estudos ficaram pro domingo mesmo. Vida real, né?

Mas a gente foi. E que bom que a gente foi.

Estar ali, no meio da multidão, cantando músicas de uns 20 anos atrás, foi como abrir um baú guardado no fundo do peito.

Por alguns instantes, eu não era a mãe, a esposa, a funcionária, a universitária.

Eu era só… eu. Aquela menina que ainda ama música, que ainda se emociona fácil, que ainda acredita que a vida pode ser leve — mesmo quando não está.

E, ao meu lado, meu parceiro de vida. Cantando comigo, sorrindo comigo, também reencontrando uma parte esquecida dele mesmo.

Foi bonito. Foi simples. Foi profundo.

Aos 40, eu entendi que envelhecer não é perder quem fomos. É integrar.

É acolher as partes que deixamos de lado, é se permitir reviver, recomeçar, dançar — mesmo que doa o joelho.

E, se isso for crise, que ela continue me levando pra mais encontros comigo mesma.

A verdade é que a mulher que eu sou hoje carrega todas as versões que já fui. E quer saber? Eu gosto de todas elas.

Que venham os próximos shows, os próximos 40… e tudo o que Deus quiser escrever nessa nova fase.

Tô aqui, no domingo à noite, dando uma pausa no Business English pra escrever aqui — tô cansada, mas viva.

Buscando por menos perfeição… e muito mais intenção.


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27/04/2025 - PC Baruk no ExpoRosa em Nova Santa Rosa














03/05/2025 - Oficina G3 em Cascavel/PR



21/04/2025

💸 A Primeira Aula Sobre Finanças a Gente Não Esquece

Em meio à rotina puxada e aos desafios diários, me deparei com um tema que, confesso, parecia distante: o tal do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Mas quando parei pra entender o básico, percebi que saber como o dinheiro funciona no nosso país pode ser um passo poderoso rumo ao equilíbrio que tanto buscamos. E olha... não achei tão complicado assim. 🤯

📌 O que é o Sistema Financeiro Nacional?

Imagina uma ponte. De um lado, pessoas que têm dinheiro sobrando (os poupadores). Do outro, quem está precisando de grana pra investir, pagar contas, fazer um negócio acontecer (os tomadores). O Sistema Financeiro Nacional é essa ponte — ele conecta esses dois mundos, garantindo que o dinheiro circule, gere empregos e movimente a economia.


⚙️ Como ele é estruturado?

O SFN é formado por várias instituições — públicas e privadas — que cuidam da grana que circula no nosso país. Elas operam com base em três leis principais:

  • Lei da Reforma Bancária (1964)

  • Lei do Mercado de Capitais (1965)

  • Lei dos Bancos Múltiplos (1988)

Essas leis organizam quem pode fazer o quê com o nosso dinheiro — e garantem que tudo funcione com o mínimo de bagunça.

🧭 Quem são os personagens principais dessa história?

O sistema se divide em dois grandes grupos:

1. Subsistema Normativo (os que mandam e fiscalizam)

  • CMN: Conselho Monetário Nacional – define as regras do jogo.

  • Bacen (Banco Central): fiscaliza e garante que as regras sejam cumpridas.

  • CVM: cuida do mercado de ações e investimentos.

  • Instituições especiais: como o BNDES, a Caixa e o Banco do Brasil.

2. Subsistema de Intermediação (os que fazem o dinheiro girar)

Aqui estão os bancos, financeiras, corretoras, cooperativas de crédito... São essas instituições que pegam o dinheiro de quem tem e repassam (com juros, claro) pra quem precisa.

🏦 Tipos de Instituições Financeiras

Monetárias (ou bancárias):

  • Criam moeda via depósitos à vista.

  • Ex: bancos comerciais e múltiplos.

Não Monetárias:

  • Não podem receber depósito à vista.

  • Operam com títulos e investimentos (ações, CDBs, letras de câmbio).

  • Ex: corretoras, financeiras, bancos de investimento.




🔁 A mágica da multiplicação do dinheiro

Olha que interessante: quando alguém deposita dinheiro no banco, esse valor não fica parado. O banco separa uma parte como “reserva” e empresta o resto pra outra pessoa. Essa pessoa deposita de novo em outro banco, que faz o mesmo processo... e assim, o dinheiro “se multiplica”.

Exemplo prático:

  • Ana deposita U$ 100 → banco reserva U$ 10 e empresta R$ 90.

  • Bob recebe os U$ 90, deposita → banco reserva U$ 9 e empresta R$ 81.

  • E por aí vai…

No fim, aquele depósito inicial de U$ 100 vira mais de U$ 270 circulando na economia! Isso se chama reserva fracionária.


🌱 E o que tudo isso tem a ver com a nossa vida?

Entender como o dinheiro se move no país nos ajuda a fazer escolhas mais conscientes, a lidar melhor com o nosso orçamento e até a enxergar oportunidades de investimento com mais clareza. Eu sei que no meio de tantos papéis que a gente carrega é fácil deixar a educação financeira pra depois. Mas esse conhecimento pode ser um divisor de águas.

Informações sobre equilíbrio também vão ter espaço por aqui — porque não basta entender de finanças, a gente quer viver com mais leveza, propósito e paz no coração.

Fica por aqui comigo, porque a qualquer momento pode surgir mais um aprendizado pra dividir com você. 💛

19/04/2025

Afinal de contas?! ... Quem sou eu e por que lembrei do blog?

Essa pergunta parece simples, né? Mas, quando a gente para de verdade pra responder, percebe que tem um peso... uma profundidade que exige um mergulho na alma.

Quem sou eu?!

Sou cristã, mulher, mãe de duas crianças, esposa, CLT e universitária — nessa ordem bagunçada que muda conforme o dia. 💛
Tô vivendo a fase do desfralde com meu filho mais novo, enfrentando a rotina puxada de quem trabalha fora, estuda, cuida da casa e tenta manter a fé firme, mesmo nos dias mais cansativos.

Meus filhos estudam em escola pública e, apesar de todas as dificuldades do sistema, sei que estão sendo cuidados e crescendo. A vida por aqui tem seu ritmo — moro numa cidade calma, com trânsito tranquilo (em 20 minutos atravesso tudo!). Às vezes, nesses minutos de silêncio no carro, aproveito pra orar e conversar com Deus. É nesses momentos simples que Ele me lembra do essencial.

E foi assim que lembrei do blog. 😍

Esse espaço foi criado como um refúgio. Um lugar onde eu pudesse escrever sem máscaras, sem filtro. Só eu, minha fé e a minha verdade.

Voltei porque senti falta de respirar. De colocar pra fora o que tantas vezes fica preso dentro da gente. De transformar o desespero em esperança — com palavras, com histórias, com experiências que talvez possam ajudar outras mulheres que, assim como eu, estão tentando se manter firmes mesmo quando tudo parece desmoronar.

O blog é meu cantinho de reencontro. Aqui eu me reconecto comigo mesma e percebo o cuidado de Deus. Aqui eu quero compartilhar dores, aprendizados, pequenos milagres do cotidiano e sorrisos escondidos entre as louças sujas da pia.

Se você chegou até aqui, seja bem-vinda. 💛

Esse blog é pra você também. Pra gente conversar, trocar experiências e lembrar, juntas, que mesmo nos dias difíceis, há sempre um fio de esperança nos sustentando.

Com carinho,

Josie Marinho